Comportamento

Meninos usam armas de PVC em luta medieval criativa na capital

Na pacata Praça do Rádio Clube, por volta das 15 horas da tarde, em Campo Grande, um grupo de seis jovens treinam com seriedade as artes de combate da idade média.

Espadas, arco e flecha e outros “armamentos” entram na brincadeira, que utiliza manuais na internet, baseado, segundo eles, em manuscritos originais da época.
Gabriel é apaixonado por arco e flecha. A arma foi confeccionada por ele, com PVC Gabriel é apaixonado por arco e flecha. A arma foi confeccionada por ele, com PVC

A brincadeira tem nome, sword play, e faz sucesso em todo o mundo, inclusive em cidades brasileiras. O grupo que treinava na Praça do Rádio é recente, tem apenas sete meses de existência e muita força de vontade. São eles mesmos que confeccionam as armas necessárias para competir, mas sem ferir o oponente.

“Nós temos várias regras de segurança, não só com as armas, mas em relação ao contato, você não pode dar um empurrão. É uma brincadeira”, diz Gabriel Galbiati, 21 anos.

Natural de Santa Catarina, ele conta que aprendeu algumas técnicas de combate durante o tempo que morou em Salvador, na Bahia. “Lá eu participava de um grupo há quatro anos. Gosto muito da besta, que é uma espécie de arco e flecha. Confeccionei esse com PVC”, diz, mostrando a arma

Para tornar tudo ainda mais real, o grupo está confeccionando roupas da idade média e a intenção é promover encontros onde seja possível travar uma luta quase real. “Estamos organizando e a expectativa é reunir 50 pessoas de cada lado”, ressalta.

A única menina do bando é a estudante do ensino médio Naomi Barbosa, 14 anos. Adepta da espada, ela começou a praticar há um mês. “Sempre gostei de videogame, de luta, com espada, filme medieval e tem sido bem legal participar com os meninos. Eles ajudam bastante, ensinam, tem sido uma experiência bacana”, acredita.

Os golpes são todos pesquisados pela internet. “É um movimento grande, mundial. Na própria internet tem manuscritos da época medieval, de defesa e contra-ataque, é bem legal”, explica Gabriel.

Fonte: Campo Grande News

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